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Saiba mais sobre a LER: a Lesão por Esforço Repetitivo

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As doenças ocupacionais — entre elas a lesão por esforço repetitivo (LER) — são responsáveis todos os anos por diversos afastamento do trabalho. Como são silenciosas, seus sintomas acabam sendo ignorados, levando as pessoas muitas vezes a buscar ajuda apenas quando o quadro já está bastante agravado.

Apesar de já existir regulamentação há 30 anos sobre o assunto, ainda há muitos casos de incidência de problemas de saúde relacionados ao ambiente laboral. Por isso, é importante falar sobre essa questão e exigir das empresas melhores condições de trabalho.

Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre o assunto!

Entenda o que são doenças ocupacionais

As doenças ocupacionais são aquelas que provocam mudanças na saúde do trabalhador em decorrência de fatores relacionados ao ambiente de trabalho.

Elas podem se manifestar devido à estrutura inadequada, à exposição a agentes químicos e/ou radioativos ou adquiridas em função de condições especiais, caracterizadas por alguma profissão específica — como o digitador, que pode desencadear uma tendinite, ou o auxiliar de limpeza, que pode apresentar lesão por esforço repetitivo.

É importante ressaltar que doença profissional (ou ocupacional) não é a mesma coisa de doença do trabalho. Essa última não se refere a uma função ou profissão específica, mas se origina de atividades desenvolvidas pelo próprio sujeito — está ligada mais ao ambiente em que a pessoa trabalha.

Um exemplo que podemos citar é o trabalhador que desenvolve problemas auditivos por trabalhar em um galpão de solda, em que há ruído excessivo.

É preciso que os trabalhadores fiquem atentos aos sinais de alerta e, principalmente, não esperem os sintomas se agravarem para buscar ajuda médica. Em muitas situações o tratamento não é mais suficiente e o trabalhador acaba obrigado a se aposentar por invalidez

Saiba o que é a lesão por esforço repetitivo

A lesão por esforço repetitivo é toda lesão que tem como causa os movimentos repetitivos. A digitação é um dos casos mais associados a essa doença laboral, devido ao crescimento acentuado do uso de computadores nos últimos anos.

No entanto, outras ações também podem levar a pessoa a ter LER. Tocar piano, dirigir, ter má postura, fazer crochê e até mesmo realizar atividades físicas de alta intensidade podem ocasionar essa doença.

As doenças mais comuns que caracterizam a LER são:

  • tendinites;
  • síndrome do túnel do carpo;
  • bursite do ombro;
  • lombalgia;
  • dor no nervo ciático;
  • dor no pescoço.

Sintomas

O sintoma mais comum — e que causa mais incômodo — é a dor. No entanto, a LER também causa:

  • formigamento;
  • dificuldade para segurar objetos;
  • dormência;
  • pontadas;
  • insensibilidade da região.

Em casos mais graves, a pessoa também pode desenvolver inchaço, cistos, perda da potência e dor insuportável, devido a um processo degenerativo que afeta os nervos e vasos sanguíneos. Inclusive, tarefas simples do dia a dia como amarrar os sapatos e escovar os dentes podem ser tornar intoleráveis.

Causas

Basicamente, a lesão por esforço repetitivo se dá pela repetição de movimentos, mas essas não são as únicas causas que levam uma pessoa a desenvolver os sintomas da doença.

Veja a seguir outras situações que podem ocasionar a LER:

  • esforço físico;
  • atividades laborais que exigem muito esforço das mãos;
  • ritmo intenso de trabalho;
  • estrutura inadequada, como mobiliário ergonomicamente errado;
  • atividades esportivas que exigem muito esforço dos membros superiores;
  • má postura por muito tempo;
  • trabalho muscular estático;
  • fazer a mesma tarefa por tempo prolongado;
  • choques e impactos.

Tratamento

Caso a doença seja diagnosticada tão logo os sintomas sejam percebidos, as chances de recuperação são excelentes. Geralmente o tratamento consiste no uso de anti-inflamatórios, principalmente nos casos de dor aguda.

Vale destacar que para tratar uma pessoa com lesão por esforço repetitivo, é necessário o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar composta por médico, acupunturista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

Além da medicação, esses especialistas recomendam o repouso das estruturas comprometidas, além de atividades como caminhada, que podem ajudar a aliviar a dor devido à liberação de endorfina que proporcionam.

Nos estágios mais avançados da doença, o corpo clínico pode recomendar o uso de corticóides na região afetada (ou via oral), além de fisioterapia e até mesmo cirurgia, se for o caso.

Prevenção

As medidas preventivas para evitar a LER são frutos de estudos que vêm sendo feitos ao longo dos anos para a adaptação do local de trabalho às características (físicas e psicológicas) do ser humano.

Elas podem (e devem) se implementadas tanto pela empresa quanto pelo trabalhador, a fim de reduzir os índices de afastamentos e aposentadorias e, é claro, em favor da saúde dos profissionais.

Algumas medidas preventivas que podemos citar são:

  • adequar o ambiente laboral ergonomicamente;
  • melhorar a postura no ambiente de trabalho;
  • praticar atividades físicas regularmente;
  • manter as costas eretas, de modo que estejam apoiadas em um encosto confortável;
  • não deixar os punhos dobrados na hora de digitar;
  • levantar-se a cada uma hora, andar um pouco e fazer alongamentos;
  • utilizar cadeira adequada para o tipo de função que você desempenha.

Conheça os direitos de quem tem LER

Como já foi dito, dependendo da gravidade da LER, o trabalhador pode ficar incapacitado para trabalhar, chegando a ser aposentado por invalidez. Nessas situações, a lei ampara o trabalho, que tem direito a até 3 tipos de reparação feitas pelo INSS, pelo seguro privado e pela empresa.

O funcionário amparado pelo INSS tem direito à aposentadoria por invalidez quando a doença o incapacitar para o trabalho. Caso a doença seja passível de recuperação, o trabalhador receberá auxílio-doença enquanto estiver afastado.

Além do INSS, a pessoa poderá ser indenizado pela própria empresa quando, por ação ou omissão, ela contribuiu para a ocorrência de lesão ocupacional.

Como você pôde notar, a lesão por esforço repetitivo, bem como outras doenças ocupacionais, merecem a nossa atenção e discussão. Além de adotar medidas preventivas, as empresas precisam criar campanhas de conscientização para os trabalhadores, de modo que eles consigam identificar os primeiros sinais da doença.

Gostou do nosso texto sobre lesão por esforço repetitivo e doenças ocupacionais? Então continue a visita ao nosso blog e conheça as 6 principais doenças que são desenvolvidas no ambiente de trabalho.