Os cuidados com a saúde dos colaboradores são uma tendência relativamente nova no mundo dos negócios, mas que vem ganhando cada vez mais relevância. Hoje, a preocupação com a qualidade de vida da equipe é algo essencial, por isso medidas são tomadas para contribuir com esse fator. Assim, é bem importante atentar-se às tendências na saúde corporativa.

Seguir essas tendências é uma boa maneira não só de estar sempre por dentro das novidades que surgem nesse setor, mas de acompanhar aquilo que realmente importa para os funcionários e garantir que eles tenham o melhor suporte possível no ambiente de trabalho.

Você sabe quais são essas medidas e a importância delas? Continue a leitura deste post para conferir algumas das tendências mais importantes nesse contexto e saiba o que cada uma delas pode trazer de benéfico para o seu empreendimento e para o seu dia a dia como gestor.

1. Criação de uma cultura de autocuidados

Uma das tendências na saúde corporativa mais interessantes para os próximos anos é o investimento no incentivo do autocuidado por parte dos colaboradores. Com o oferecimento de benefícios importantes como os planos de saúde e convênios odontológicos, é fundamental que o seu uso seja incentivado por parte dos gestores.

Por conta disso, palestras e outros meios de informação são extremamente importantes nesse contexto, de modo que haja uma melhor compreensão das razões pelas quais cuidar de si mesmo é tão necessário. Dessa maneira, há uma melhora na prevenção de acidentes e várias outras questões no ambiente de trabalho.

2. Discussões sobre a Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout é uma questão completamente nova na área da saúde. Ela, inclusive, foi recentemente incluída na lista de doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS), passando a contar com uma CID (Classificação Internacional de Doenças) e um status oficial de enfermidade psicológica.

Sendo assim, é fundamental que a empresa tenha a preocupação de discutir essa questão com a sua equipe, de modo a deixar os profissionais informados para que eles possam trabalhar melhor a prevenção e o tratamento desse problema tão sério e que gera tantas consequências negativas para a saúde mental dos colaboradores.

3. Atenção redobrada com questões emocionais

Além da síndrome de Burnout, que vem crescendo cada vez mais no ambiente de trabalho, é essencial que outras questões de cunho emocional e psicológico também sejam discutidas. Essa é, portanto, uma tendência muito presente para os próximos anos no setor corporativo.

Algumas das principais doenças ocupacionais são a depressão e a ansiedade, potencializadas (ou por vezes até mesmo originadas) devido aos altos níveis de estresse enfrentados pelos funcionários. Além de proporcionar um ambiente de trabalho mais amigável e tranquilo, é função dos gestores discutir essa questão e ter uma atenção redobrada com esses problemas.

4. Experiência personalizada com inteligência artificial

Quem disse que não é possível utilizar a tecnologia quando falamos de saúde ocupacional? Um bom método de garantir a exclusividade das ações é utilizar a inteligência artificial, uma modernidade que há apenas poucos anos fazia parte dos filmes de ficção científica e hoje pode ser facilmente aplicada nas empresas.

Aqui, a tendência aborda a personalização da experiência dos colaboradores por meio do uso de dados em busca de padrões que atendam às necessidades da equipe. No entanto, essa experiência também pode ser alcançada por meio de pesquisas que permitam que o gestor e o RH conheçam melhor os seus funcionários e sua equipe, criando estratégias exclusivas para cada um deles.

5. Ampliação do uso de Big Data na saúde

A coleta de dados também é algo que pode ser feito com o auxílio de outra tecnologia revolucionária: o Big Data. Aqui, o foco também está no cruzamento de dados, mas de modo ainda mais eficiente e voltado para o todo, e não necessariamente para um indivíduo exclusivo (como no caso da Inteligência Artificial).

Com o uso do Big Data, o gestor consegue ter um controle muito maior das necessidades e preferências de sua equipe. Essa é, portanto, uma das tendências mais acessíveis e interessantes para a saúde corporativa nos próximos anos, garantindo um reconhecimento muito maior dos problemas que realmente precisam ser resolvidos na empresa.

6. Redefinição do ambiente de trabalho

Outra estratégia muito interessante e que tem tomado cada vez mais forma nos últimos anos é a reestruturação do ambiente de trabalho. Aqui, o objetivo é deixar todo o local muito mais dinâmico e inclusivo, além de voltado para as reais necessidades dos colaboradores.

Um escritório, por exemplo, seria estruturado de modo a possibilitar a movimentação dos funcionários, sempre pensando na ergonomia. Além disso, locais para relaxar e para se exercitar também seriam incluídos nessa nova planta, permitindo que a qualidade de vida no trabalho seja alcançada sem que mudanças estruturais muito intensas sejam necessárias.

7. Atenção redobrada ao envelhecimento da população

Com o avanço da tecnologia e da medicina, cada vez mais a expectativa de vida geral da população cresce. Assim, temos hoje pessoas com idade mais avançada que continuam ativas no mercado de trabalho. Por isso, pensar nesse grupo é outra tendência fundamental para os anos que seguem.

A criação de políticas e a inserção dos funcionários mais velhos no ambiente de trabalho é algo que deve ser pensado por todas as empresas, visando atender aos seus colaboradores mais antigos e não apenas à geração Z, que começa a ser inserida no mercado.

Gostou de conhecer essas tendências na saúde corporativa? Agora que você já sabe quais são as principais, não deixe de, na medida do possível, colocá-las em prática no dia a dia da sua gestão. Esse tipo de atitude faz com que a sua equipe se sinta muito satisfeita e acolhida, produzindo mais e melhorando a qualidade de vida no geral.

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