Durante todo o mês de novembro veremos inúmeras campanhas e ações alusivas ao “novembro azul” que discutirá e fará alertas sobre a necessidade de conscientização e atenção a saúde do homem.

De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde no ano de 2007, são poucos os homens que procuram o médico de livre e espontânea vontade e são minoria também àqueles que fazem exames periódicos preventivos. A Pesquisa revela ainda um estudo sobre a saúde masculina e analisa as principais causas de internação e mortalidade.

Os problemas cardiovasculares estão entre as principais causas de morte. A proporção é de 70% de homens para 40% de mulheres. É importante destacar que a maioria das doenças do coração e problemas relacionados a circulação podem ser prevenidas.

Entretanto, inúmeras outras doenças acarretam a saúde masculina, especialmente os problemas relacionados a sexualidade. Um desses problemas é o chamado priapismo que conheceremos a seguir.

Priapismo: Disfunção da Ereção Prolongada

Ereção prolongada nem sempre pode ser vista como sinal de virilidade e potência sexual, em algumas situações, principalmente quando a questão não esta relacionada diretamente ao desejo sexual, pode se tratar de um problema de saúde: é o chamado priapismo, que pode deixar danos permanentes ao pênis se não for tratado em até seis horas.

O priapismo é uma ereção duradoura e persistente, geralmente dolorosa, com duração de mais de quatro horas. Caracteriza-se por um enrijecimento do pênis em que não ocorre participação da glande (a cabeça do pênis) e do tecido que envolve a uretra.

Existem dois tipos de priapismo: o isquêmico (de baixo fluxo) e o arterial (de alto fluxo). Se este for do tipo isquêmico, a não realização de tratamento correto e em tempo adequado poderá evoluir para uma fibrose peniana (destruição do pênis) e uma conseqüente disfunção erétil.

As principais causas

Por não estar associada diretamente ao desejo sexual, o priapismo pode acorrer a partir de uma ereção normal e espontânea. É preciso observar que, na doença, a glande fica flácida e a chamada haste peniana (corpo do pênis) fica fixa e em estado de enrijecimento, mesmo sem nenhum estímulo sexual.

O priapismo arterial (de alto fluxo) costuma ser causado por algum tipo de trauma no pênis e provoca menos dor porque não há isquemia (má oxigenação do pênis).

No priapismo de baixo fluxo, ocorre drenagem inadequada do sangue dentro dos corpos cavernosos (localizados na haste do pênis) levando a uma isquemia, que causa grande dor e desconforto ao paciente. Esse tipo de priapismo está muito associada ao uso de medicações, doenças sanguíneas (anemia falciforme e leucemia) e pode ainda ser idiopático, ou seja, aparentemente sem causa definida.

É possível definir qual é o melhor tratamento para o priapismo após a análise do histórico do paciente e do sangue coletado diretamente do pênis. Se for do tipo isquêmico, o socorro deve ser o mais breve possível, no hospital.

Quando o priapismo permanece por muitas horas sem tratamento, pode ocorrer fibrose dos corpos cavernosos, comprometendo futuras ereções. Nesse caso a única solução é a implantação de uma prótese peniana.

A saúde do homem é coisa séria, tanto que o Ministério da Saúde criou em 2008 uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, portanto, não descuide, faça regularmente uma visita ao seu médico e peça todos os exames de rotina.

Procure ainda um corretor de seguros da Segurar Saúde que saberá lhe indicar um plano de saúde que atenda as suas necessidades.