As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a manutenção da saúde. O crescimento na expectativa de vida da população brasileira tem forçado as pessoas a pensar em envelhecer com mais saúde e isso implica na garantia de um atendimento médico de qualidade e que seja eficaz no momento de uma emergência.
Hoje no Brasil, ter um plano de saúde não representa mais uma questão de classe social ou um capricho das elites sociais. Quando a doença chega, sem hora e nem data marcada, tornando-se neste momento uma visita indesejada, o que mais nos amedronta é ficar desamparados e largados numa fila de hospital.
O retrato da saúde pública no Brasil mostra que os serviços oferecidos não satisfazem e não correspondem à demanda de toda a população. O perfil da saúde pública no país sinaliza uma falência generalizada, com filas intermináveis, consultas sem previsão de agendamento, precariedade na estrutura e falta de profissionais.
Um relatório publicado pelo Banco Mundial mostrou que a precariedade no atendimento e a falta de infraestrutura nos hospitais que compõem hoje o retrato da saúde pública, não é a falta de recurso mas sim de má gestão.
Por outro lado,
de acordo com o levantamento feito pela a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), divulgado em dezembro de 2012, mostrou que mais de 60% das operadoras de planos de saúde possuem avaliação positiva. Foram 1.239 operadoras analisadas, dentre elas 735 conseguiram boa avaliação. No ano anterior, apenas 31% das operadoras conseguiram notas satisfatórias.
A consciência da população brasileira em relação à sua própria saúde tem pesado na decisão sobre o que de fato representa um convênio médico em seu orçamento.
A exigência do consumidor a respeito da qualidade de um serviço de saúde, tem pressionado as operadoras a prestar mais informações sobre os custos e a qualidade no atendimento, desde consultas médicas até internações hospitalares.
Hoje o número de beneficiários dos melhores planos de saúde é de 45 milhões em todo o país. A metodologia de avaliação adotada pela ANS consiste na distribuição de questionários e entrevistas diretas com clientes.
A saúde privada, em contrapartida à saúde pública, está a cada dia se adaptando a um novo consumidor que busca maior demanda por coberturas.
A pressão dos consumidores e a fiscalização dos órgãos governamentais estão estimulando as operadoras a melhorarem ainda mais os serviços oferecidos pela rede privada.
Ter hoje um plano de saúde representa tranquilidade em saber que a situação está dentro do controle. A cobertura de um plano de saúde garante a proteção de toda a família na eventualidade de uma doença séria e inesperada ou ainda ferimentos em decorrência de acidentes, o que na saúde pública seriam muito mais difícil. Essa, por si só, já seria uma justificativa para a adesão a um plano de saúde, Mas, além disso, existem ainda os tratamentos de rotina e os cuidados de prevenção essenciais para que piores quadros não se desenvolvam.
Dicas para escolher um plano de saúde
Escolher um plano de saúde não é coisa muito simples já que o mercado oferece multíplas possibilidades e valores.
A primeira e principal dica é a realização de um orçamento familiar antes da contratação do plano. É preciso considerar que o plano de saúde ocasionará uma despesa mensal no orçamento e deve ser considerado como um compromisso obrigatório. O ideal é fazer uma estimativa dos gastos familiares antes da contratação.
Uma outra dica importante é conhecer muito bem a rede de assistência médica do plano de saúde, para que seja possível avaliar se a qualidade e o acesso aos serviços são de fato adequados.
Uma consideração importante é avaliar a frequência de viagens e o deslocamento para outros municípios. Caso a pessoa viaje muito, ela precisará de um plano de saúde com maior abrangência de cobertura, o ideal neste caso é ter um plano de saúde com cobertura nacional.
No caso de pessoas idosas é interessante que o plano de saúde ofereça transporte de emergência, com ambulâncias ou até helicópteros. Esse serviço é ainda importante para pessoas que moram em áreas isoladas e distantes de hospitais.
O ponto chave na contratação de um plano de saúde é o sentimento de estar mais seguro e amparado nos momentos de necessidade. Portanto, é justamente isso que os planos de saúde devem oferecer aos seus clientes: segurança e tranquilidade.