Os argumentos do Ministro, que defende a criação de uma categoria popular de plano privado de saúde, parecem ter muito sentido.
Para o Ministro a ideia central é resgatar o SUS de um estado iminente de colapso financeiro.
Os recursos destinados ao SUS tem sido, durante muitos anos, insuficientes para manter o equilíbrio e a sustentabilidade do setor.
A criação de uma nova categoria de planos de saúde, seria uma alternativa para desafogar o SUS e resgatar a sustentabilidade do setor..
A ideia é que essa nova modalidade de planos de saúde populares, focariam nos primeiros atendimentos da saúde básica. Com menos coberturas e serviços de um plano de saúde convencional, seu custo cairia.
O Ministro considera que muitos problemas de saúde poderiam ser sanados e superados se houvesse um sistema de saúde básico.
Para as operadoras de Planos de Saúde, profissionais e corretores do segmento, o produto, seria mais uma opção para população.
São Poucas as empresas que oferecem Planos de Saúde
Hoje no Brasil são poucas as operadoras de planos de saúde que oferecem planos na categoria individual/familiar. O principal motivo é o controle de preços exercido pela ANS.
Cerca de 70% das operadoras ofertam planos coletivos, ligados a empresas ou vinculados a entidades de classe.
A previsão é de que o projeto anunciado seja finalizado em até 60 dias. Após esse período, a possível oferta no mercado deve ser avaliada pela ANS, responsável por regular o setor.
A Proteste, uma das entidades que integram o grupo que analisará o projeto, faz algumas críticas contrárias a proposta. A Coordenadora da Associação, Maria Inês Dolci, considera que o atendimento mais barato não vai resolver o problema do consumidor. Nos casos de procedimentos complexos ele vai continuar dependendo do SUS.
A ANS, órgão responsável por regular e fiscalizar toda a cadeia de saúde privada no país ainda não se manifestou.
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