Com muito significado, especialmente no mês em que se comemora o dia internacional da mulher, toma posse a nova presidente da FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar, Solange Beatriz Palheiro Mendes.
A Segurar Saúde teve acesso a entrevista publicação pela própria Federação, onde destaca os desafios e metas em sua agenda de trabalho à frente da FenaSaúde. Solange participou da construção da FenaSaúde, há 12 anos, e atuou como diretora executiva por algum tempo, agora assume o cargo de presidente.
Os desafios se caracterizam pela continuidade das principais ações desenvolvidas por seu antecessor, como por exemplo a preocupação recorrente com a sustentabilidade do setor e sua segurança regulatória, Solange Beatriz planeja novos esforços para estreitar e melhorar a relação e comunicação do setor com o consumidor. Pretende especialmente, não apenas garantir a satisfação do cliente, mas torná-lo mais consciente sobre o uso adequado dos serviços oferecidos pelo seu plano de saúde.
Solange Beatriz, destaca principalmente as constantes liminares judiciais que são concedidas indevidamente para procedimentos que não constam das coberturas contratadas, descritas no rol de procedimentos definidos pela ANS, para ela, estes constantes ataques judiciais não inviabilizam o mercado e de devem ser contidas, pois de acordo a natureza de mutualidade do sistema, o ônus para o cumprimento destas liminares, recairá sobre os demais participantes.
Em entrevista a Presidente destaca que “Por ser um setor de alta relevância social, a Saúde Suplementar muitas vezes é confundida com princípios que norteiam o serviço público, como a universalidade e a integralidade, por exemplo. Ainda há muita ideologia no setor, nem sempre com propostas concretas para garantir a sustentabilidade”.
Falando sobre os aspectos econômicos e fazendo análises conjunturais do setor para 2016, Solange Beatriz, afirma que: “As empresas devem estar preparadas para os ajustes na abrangência dos planos, entre outras formas de alinhar o desejo da população à sua capacidade de pagamento. Parece um quadro factível. Certamente, a eficiência operacional será fator determinante para o resultado final do setor. É natural que, em um setor diversificado, algumas operadoras serão mais afetadas que outras em suas receitas e despesas”, reconhece ela.
Solange desta ainda que o diálogo com todos os atores sociais será um dos pontos marcantes em sua gestão, apostando em novos produtos, franquias e coparticipação.
Conheça mais sobre as ideias e propostas da nova presidente da FenaSaúde numa entrevista concedida e publicada no site da Federação.
