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Ebola: 10 mil novos casos por semana

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.Credit: NIAID O terror se espalha

A OMS (Organização Mundial da Saúde) depois de soltar um alerta global sobre os riscos de uma epidemia global do vírus Ebola, o que por si só causou uma verdadeira mobilização mundial, reconheceu, depois de algumas semanas o fracasso na tentativa de erradicar e isolar o vírus nos perímetros de incidência e contágio.

Agora o alerta é muito mais alarmante e assustador, segundo novo relatório da OMS até 10 mil pessoas podem ser infectadas por semana, a partir dos próximos meses. Após anunciar um plano de ação da OMS pra lidar com a epidemia, o diretor-geral assistente da organização, Bruce Aylward, disse que “em algumas áreas o número de infectados pode ser de duas a quatro vezes mais alto do que o registrado”. Bruce Aylward alerta que o número de infectados pode ser até 4 vezes maior do que o oficialmente registrado. Segundo ele, a possibilidade de se ter 20 mil infectados é algo que não havia sido antecipado e nem tampouco previsto em termos de contágio. O correspondente da BBC no oeste da África Thomas Fessy disse que os agentes de saúde estão tendo dificuldades para lidar com o número crescente de casos, assim como com a também crescente hostilidade por parte de moradores de algumas áreas afetadas. Segundo ele, alguns esforços para conter o vírus dificilmente terão algum sucesso, já que a maioria dos centros de saúde já estão operando na capacidade máxima. Formas de Contagio Nesse mesmo relatório, a OMS traçou um perfil de contágio pelo vírus. O perfil mostra estudos que revelam que o vírus pode ser transmitido pelo esperma, mesmo três meses depois de um paciente ter sido curado da doença. Um levantamento publicado nesta segunda-feira 06/10 insiste que não existem indicações de que o vírus que está causando um caos no oeste da África possa passar de uma pessoa a outra apenas pelo ar. Mas alerta que o Ebola é “transmitido entre humanos por meio de contato físico direto com fluidos infectados, como sangue, fezes e vômito”.

.Flickr Cuidados com o tratamento

Diante de um número cada vez mais assustador de casos de pessoas contaminadas, a OMS tenta esclarecer em quais circunstâncias a doença tem sido transmitida. Além de um contato com o sangue, o vírus também é propagado pelo contato com a urina de um doente ou pelo leite materno. Lágrimas e salivas também podem transmitir o vírus, ainda que os estudos conduzidos sobre o assunto sejam limitados. A entidade aponta que estudos têm revelado que o vírus persiste no sêmen por pelo menos 70 dias, enquanto existem indicações que poderia superar até mesmo 90 dias. Outra forma de contágio é o contato com superfícies e objetos que tenham sido tocados por fluidos de pessoas contaminadas. Mas a OMS deixa claro que “o risco de transmissão” nesses casos é “baixo” e que tal problema pode ser reduzido com uma limpeza constante dos objetos. No ar, apesar de altamente contagiante, o vírus não se propaga. Segundo a OMS, “esse modo de transmissão não tem sido observado”. Ser contaminado por meio de uma tosse ou um espirro, portanto, seria “raro”. Mas a entidade alerta que, teoricamente, tocar em uma gota de um líquido ou muco de uma pessoa infectada poderia transmitir o vírus. Mas a pessoa infectada precisaria estar em uma curta distância. A OMS também alerta que, por enquanto, não registrou qualquer evidência de uma mutação do vírus do Ebola, o que garante que o modo de transmissão continua igual. Para a entidade, o que existe até agora é “pura especulação” de que o vírus tenha sofrido uma mutação e, para frear o vírus, o que precisa ser feito é implementar as medidas de prevenção que já existem. Brasil em Alerta Diariamente milhares de passageiros de conexões vindas dos países africanos em que ocorre o surto de ebola chegam ao Brasil. Somente no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, até seis mil pessoas que saem dessas áreas podem desembarcar diariamente em voos comerciais. O Ministério da Saúde informou que está seguindo as recomendações da OMS e não tomará no momento medidas de controle especial para viajantes ou meios de transporte que se dirijam a áreas afetadas ou que venham delas. Também não há recomendação de evacuação de brasileiros que estejam nessas zonas. Apesar disso, fiscais sanitários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em aeroportos e fronteiras estão em estado de alerta para detectar possíveis viajantes infectados. A Anvisa diz que poderá tomar novas medidas se a OMS alterar seu nível preocupação. Uma suspeita levantada na semana passada, colocou em cheque todas as medidas adotadas e mostrou a fragilidade e a vulnerabilidade do país frente a epidemia. No caso de suspeita de passageiro infectado, a tripulação da aeronave é orientada a acionar as autoridades sanitárias em solo, e a Anvisa coloca em prática o plano de contingência já existente para qualquer possibilidade de infecção, que prevê o isolamento do viajante para avaliação de risco. Se descartada a infecção, o passageiro é liberado. Se confirmada, o viajante é encaminhado para um leito hospitalar isolado, para evitar a transmissão. Não é a primeira vez que portos e aeroportos brasileiros entram em estado de vigilância. Em 2009, durante a epidemia global do vírus H1N1, que causa a chamada gripe suína, a Anvisa recomendou que passageiros com sintomas de gripe se encaminhassem voluntariamente aos agentes sanitários dos aeroportos. A orientação não foi suficiente para evitar a entrada do vírus no país, trazido inicialmente por dois turistas vindos do México. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 5.206 casos da doença e 557 mortes em quatro meses, o que fez do Brasil o líder de óbitos pelo vírus no mundo. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, adota medidas mais rigorosas. Além de recomendar que viajantes evitem as regiões epidêmicas do ebola, o CDC mantém agentes no oeste da África para evitar que passageiros doentes embarquem em aviões com destino à América do Norte. Os maiores aeroportos norte-americanos estão ainda equipados com câmeras térmicas capazes de identificar indivíduos com febre. Especialistas do Ministério da Saúde acreditam que ações e medidas de segurança nas aeronaves também poderiam ser aumentadas pelas companhias aéreas e sugere a distribuição de um formulário de controle entre os passageiros de voos vindos de áreas de risco e a implantação de equipamentos de proteção individual nos voos. “Os aviões deveriam ter máscaras, óculos, gorros, equipamentos que poderiam ser usados para isolar e diminuir o contato direto dos fluidos corporais de uma pessoa suspeita de infecção”, diz. “E, com um formulário para os passageiros preencherem seus dados de contato, seria possível ter mais controle sobre a doença, caso detectassem depois do pouso que alguém do voo estava infectado

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