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O que é e quais são os principais sintomas

É possível continuar com sintomas da Covid-19 mesmo depois de se recuperar da infecção original? A resposta é: sim. A seguir, saiba mais sobre a Covid longa. Com pouco mais de dois anos de pandemia e muitos casos depois, muito sobre a Covid-19 já foi descoberto e aprendido. Porém, como ainda não se sabem os efeitos da doença a longo tempo, é possível a detecção de fatores inesperados.

É o caso da síndrome pós-Covid, também chamada de Covid longa, que atinge pacientes que já estão livres da infecção. Os sintomas costumam aparecer em até três meses depois do período de isolamento, mas podem se prolongar por tempo indeterminado. Para entender como isso é possível,  continue a leitura.

O que é a Covid longa?

A Covid longa, um dos novos mistérios da pandemia, é caracterizada pelos sintomas persistentes da doença que surgem após o fim da infecção e podem permanecer por até mais de um ano. Esses quadros ainda não foram totalmente desvendados pela ciência, porém estudos começaram a apontar esse tipo de ocorrência.

Para a OMS – Organização Mundial da Saúde,  a Covid longa se apresenta em pacientes com histórico de infecção por Covid, normalmente dentro de até 3 meses desde o contato com o vírus. Os sintomas duram pelo menos dois meses, prazo que pode se estender por até mais de um ano, e não podem ser explicados por outros diagnósticos.

Mas quais são os principais sintomas da Covid longa?

Os sintomas mais comuns são aqueles já conhecidos, que incluem fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva (também conhecida como névoa mental) que caracteriza problemas de memória, dificuldade de concentração e dificuldade para dormir. Outros sintomas que também podem ocorrer nesses casos são tosses persistentes, dores no peito, problemas para falar, dores musculares, perda de olfato e paladar, depressão, ansiedade e febre.

Apesar de esses serem os sintomas mais comuns, estudos da University College London (UCL) indicam que alguns pacientes também relataram alucinações, insônia, alterações na audição e na visão, perda de memória de curto prazo, problemas gastrointestinais e de bexiga, alterações no ciclo menstrual e mudanças nas condições da pele.

Ainda segundo o estudo, foram identificados mais de 200 sintomas que afetam 10 sistemas de órgãos de pacientes, o que mostra que a Covid longa ainda pode se manifestar de muitas outras formas.

Como a Covid longa é diagnosticada?

Não existe uma forma direta de diagnosticar a Covid longa, diferentemente da Covid comum, que é descoberta por meio de testagem. Os pacientes com suspeita de Covid longa costumam passar por um check-up médico a fim de descartar outras possíveis causas dos sintomas. É comum, nesses casos, exames para diabetes e deficiência de nutrientes, por exemplo. Ao interpretar os resultados e descartar outras possíveis causas, o médico irá ou não diagnosticar a Covid longa.

Quais são as causas da Covid longa?

Por se tratar de uma nova realidade, ainda não se sabe ao certo o que desencadeia a síndrome. Uma das hipóteses é que a infecção inicial do coronavírus sobrecarregue o sistema imunológico de alguns pacientes de forma mais rígida.

Muito se fala sobre a possibilidade de o vírus danificar algumas células, o que explicaria a perda de olfato e paladar, por exemplo. Outra possibilidade é que fragmentos do vírus permaneçam no corpo e sejam reativados após a cura do Covid. Porém, não existe uma teoria certeira sobre a causa da Covid longa, que pode ser diferente para cada tipo de pessoa e ainda está sendo estudada.

Quem é mais vulnerável a desenvolver Covid longa?

Com essa nova possibilidade, fica a pergunta: existem públicos mais vulneráveis a desenvolver a Covid longa? Alguns estudos mostram que até 4 em cada 10 pessoas que foram infectadas pelo SARS-CoV2 costumam apresentar sintomas prolongados.

Assim como acontece com a Covid-19, as pessoas mais idosas são mais propensas a desenvolverem a Covid longa. Além disso, estão nesse grupo aqueles pacientes que apresentaram cinco ou mais sintomas já na primeira semana de infecção com a Covid-19.

Um estudo do Reino Unido mostrou que a Covid longa atinge mais as pessoas acima de 70 anos, quando comparados aos grupos de adultos de 18 a 49 anos. Isso mostra que os riscos aumentam conforme a idade.

O estudo mostrou também que a Covid longa pode ser mais recorrente em pacientes que apresentam sobrepeso ou obesidade, fumantes, que vivem em áreas carentes ou apresentaram um caso mais grave de Covid, com necessidade de hospitalização, por exemplo.

Existe tratamento para a Covid longa?

Um tratamento com medicamentos não existe. A melhor forma de se prevenir, segundo os médicos, é evitar o contágio pela Covid-19. Assim, a permanência de sintomas mesmo quando o corpo já não tem mais o vírus, exige a procura por um profissional da saúde para orientação adequada.

Em casos de Covid longa, o foco inicial é o controle dos sintomas para buscar prover uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Estudos ainda buscam entender as formas mais adequadas de identificar, tratar e melhorar a rotina de quem apresenta esta síndrome. Algumas práticas já são entendidas como apropriadas para este fim, e a adoção de bons hábitos de saúde, especialmente os exercícios físicos (desde que liberado pelo médico).

A vacina pode ajudar quem tem Covid longa?