Mudanças de personalidade, dificuldade para resolver problemas comuns, esquecimento e falta de desejo sexual são os primeiros sintomas da doença.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que, ao longo de sete a dez anos, torna seus portadores incapazes de se lembrar de muito sobre suas vidas, reconhecer os seus entes queridos, se envolver em movimentos coordenados, falar corretamente ou usar o banheiro por conta própria. A doença provavelmente não mata as pessoas diretamente, mas prejudica sua capacidade de cuidar de si mesmos, tornando-os muito mais suscetíveis a outras doenças e, consequentemente, levando à sua morte.
A doença começa com um esquecimento leve, que piora progressivamente até que a maioria das faculdades mentais que as pessoas normalmente associam com personalidade e inteligência são destruídas. Na maioria dos casos, a doença de Alzheimer atinge pessoas entre as idades de 65 e 85 anos e aflige um terço de todos os indivíduos que chegam ao último fim desta faixa etária. A incidência entre os 65 anos de idade é de apenas 2,5%, mas com picos de 25 a 50% entre os idosos a partir de 85 anos.
A condição pode ser encontrada com menos frequência em pessoas com mais de 85 e saudáveis, porque as pessoas predispostas à doença geralmente já morreram nesta faixa etária. O verdadeiro motivo pelo qual as pessoas idosas sofrem de várias formas de senilidade não foi descoberto até 1906, quando o Alzheimer foi identificado como uma entidade independente, com seus próprios sintomas e patologia.
A condição não é contagiosa, mas surge nos idosos com base em suas cargas genéticas e alguns fatores de risco, como tabagismo e falta de prática de exercícios físicos. Embora a causa original da doença fosse pensada como sendo uma falha na produção do neurotransmissor acetilcolina, os especialistas modernos tendem a concentrar-se na formação de uma chapa extracelular chamada beta-amiloide.
Não há cura para a doença de Alzheimer e é muito difícil evitá-la. A doença é tão comum que milhares de estudos e carreiras são construídos sobre ela, sendo que bilhões de reais já foram gastos nos últimos anos na tentativa de pará-la, porém, toda essa atividade tem levado a pouco sucesso real.
Alguns cientistas estão esperançosos e acreditam que a pesquisa com células-tronco vão levar a uma cura verdadeira. Se esta doença continuar a se revelar teimosa, os pesquisadores podem ter que esperar que a nanotecnologia médica possa ajudar a resolver essa questão em sua causa raiz.