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O check-up é a uma forma efetiva de prevenção? Há controvérsias e neste artigo do Blog da Segurar, explicamos o motivo para você.

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Check-up: Quando os exames podem não ser a melhor solução

Você certamente já conheceu alguém preocupado em fazer uma série de exames anualmente, o chamado check-up, mesmo sem nenhum sintoma aparente. Mas, será mesmo que essa bateria de exames é a uma forma efetiva de prevenção? Há controvérsias e neste artigo, explicamos o motivo para você.

Antes de tudo, é bom esclarecer que check-up é o nome que se convencionou dar a uma bateria de exames a serem realizados todos os anos, com o intuito de detectar doenças precocemente e/ou preveni-las.

As controvérsias começam justamente no público-alvo, que são, em geral, pessoas saudáveis estimuladas a realizar procedimentos que detectem fatores de risco. Podem ser detectadas também doenças em fases iniciais, mesmo que os sintomas não possam ser sentidos.  E é aí que a polêmica começa.

Isso porque todos os exames têm custos e riscos.  E, de uma maneira ampla, quem arca com os custos são os beneficiários via mensalidades ou mesmo pelos impostos, no caso SUS. Quanto aos riscos, nem é preciso dizer que também recaem sobre o paciente. Por vezes um exame simples, como um hemograma, pode causar ansiedade ou algum tipo de desconforto físico.

É claro, que é importante consultar um médico sempre que houver dúvidas sobre a saúde. É importante estar sempre atento aos sinais do corpo e contar com um profissional de confiança para falar sobre o assunto. Porém, o que muitas vezes não é dito é que, em alguns casos, a preocupação excessiva com a prevenção pode trazer mais danos que benefícios.

Check-up: Quais são os tipos de prevenção?

Quando se fala em prevenção de doenças, não existe um único tipo. Conheça os três mais tradicionais e o quarto tipo, que vem sido abordado mais recentemente:

Check-up: Prevenção primária ou P1

É quando não há doenças nem sintomas e o foco são as ações capazes de evitar ou remover as causas de determinado problema de saúde, antes que ele apareça.

Check-up: Prevenção secundária (P2)

Este é o nível de prevenção aplicado para detectar problemas de saúde em estágio inicial. O intuito é facilitar a cura ou prevenir a piora no longo prazo. Um bom exemplo é a realização do Papanicolau, exame indicado no diagnóstico vírus HPV, ligado ao câncer de colo do útero.

Check-up: Prevenção terciária (P3)

É aquela adotada para reduzir os prejuízos causados por algum problema já ocorrido ou em desenvolvimento, como prevenção de complicações do diabetes ou das sequelas de um AVC. Os casos de reabilitação ortopédica também se enquadram nesse tipo de prevenção.

Check-up: Prevenção Quaternária (P4)

Este é um conceito mais novo, e ainda pouco difundo. Ele foi proposto pelo médico Marc Jamoulle e adotado pela Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA) em 1999 com a seguinte definição: “ação feita para identificar uma pessoa ou população em risco de supermedicalização, para protegê-los de uma intervenção médica invasiva e sugerir procedimentos científica e eticamente aceitáveis.”

É nesse ponto que voltamos à questão do check-up. Mas antes ainda vale a pena tratar de dois termos bastante importantes: sobrediagnóstico e sobretratamento.

Faça anualmente um Check-up

Sobrediagnóstico e sobretratamento

A prevenção quaternária, que acabamos de comentar, relaciona-se diretamente com dois fatores:

O primeiro deles é o sobrediagnóstico  (overdiagnosis, em inglês), que é quando exames laboratoriais ou de imagem permitem o diagnóstico de doenças que não causariam sintomas no paciente e tampouco o levariam à morte. Às vezes, por exemplo, o indivíduo tem colesterol alto e vive muito bem com isso, sem adoecer ou muito menos, morrer em decorrência disso. O outro é a prescrição ou uso desnecessário de medicamentos, também chamado de sobretratamento (overtreatment), geralmente em decorrência de um sobrediagnóstico.

Agora, entendendo melhor sobrediagnóstico e sobretratamento fica mais fácil entender a prevenção quaternária. Pois bem, ela ocorre justamente para evitar que pacientes que não apresentam necessidade venham a passar por tratamento excessivo ou se submetam a novas intervenções médicas inapropriadas.

E então, voltamos ao check-up.

Devo ou não fazer meu check-up todos os anos?

Como dissemos no começo deste artigo, em caso de dúvidas ou alterações na saúde é sempre recomendável procurar orientação de um médico, evitando, inclusive, a automedicação. Porém, é necessário que sua conversa com o médico seja franca e cuidadosa. Se o seu plano de saúde trabalhar com médicos de família, não hesite em procurar um quando for o caso. Ainda que você busque outras especialidades, converse sempre, informe todos os medicamentos e tratamentos que está realizando ou já realizou. Leve os exames mais recentes na primeira consulta. Isso pode poupá-lo de realizar novos exames desnecessariamente e eventualmente auxiliar o profissional a realizar um diagnóstico mais preciso.

Então, em resposta à pergunta que fizemos no início, consultar um médico é a melhor forma de detectar e tratar qualquer doença. Contudo, é importante que diagnóstico e tratamento sejam individualizados. Se você tem um plano de saúde, saiba que não existe uma categoria de exames chamada “check-up”, mas os principais procedimentos que compõem essa bateria parte do rol mínimo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em outras palavras: planos de saúde cobrem exames preventivos.

Mas, isso não significa que você tem que fazer todos mesmo quando não houver indicação. E nem ficar ansioso caso o médico não solicite tantos exames como você acharia ideal. Se tiver

O melhor caminho para um diagnóstico e tratamento eficazes é a boa relação entre médico e paciente. Cuidar da saúde é indispensável para a qualidade de vida, mas os excessos, até mesmo quando se fala em tratamento ou diagnóstico, em geral, não contribuem.

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