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Setembro Amarelo discutirá a realidade do suicídio

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.Bem Sonhado O suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata um brasileiro a cada 45 minutos e uma pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo.

O mês de setembro de 2015 se consolida como marco inicial da campanha mundial de conscientização da população sobre a realidade do suicídio. A campanha que foi denominada como “Setembro Amarelo”, segue igualmente as campanhas de prevenção e conscientização já existentes, o ‘outubro rosa’, lembrado pela prevenção do câncer de mama, e o ‘novembro azul’, feito para conscientizar sobre as doenças masculinas. Assim, o ‘Setembro Amarelo’ foi criado para mostrar a realidade sobre o suicídio: para mais de 90% dos casos existe prevenção.

O dia dez de setembro ficou instituído como o Dia Internacional de Prevenção do Suicídio, definido pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

O suicídio afeta inúmeras pessoas ao mesmo tempo, de cada suicídio, de seis a dez outras pessoas são diretamente impactadas, sofrendo sérias consequências difíceis de serem reparadas e superadas. O suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata um brasileiro a cada 45 minutos e uma pessoa a cada 45 segundos em todo o mundo. Pelo menos o triplo disso tentou tirar a própria vida e outras chegaram a pensar em suicídio.

Embora o assunto tenha contornos e características de saúde pública e representar um impacto profundo na saúde das demais pessoas, o assunto ainda é tratado como tabu e muitas vezes evitado nas discussões, a postura e a omissão colabora para seu aumento dos números de casos.

Centro de Valorização da Vida

No Brasil, uma das instituições que está trabalhando pela causa e em prol da divulgação da campanha “Setembro Amarelo”, neste ano é o Centro de Valorização da Vida.

O CVV – Centro de Valorização da Vida que é hoje uma das organizações não-governamentais (ONG) mais antigas do Brasil. Fundada em 1962 por um grupo de voluntários, foi reconhecida como entidade de utilidade pública federal pelo decreto lei nº 73.348 de 20 de dezembro de 1973.

De acordo com informações da entidade que atua gratuitamente na prevenção do suicídio. “As pessoas que tentam suicídio pedem ajuda, mas, normalmente, não são compreendidas. Deixar de falar sobre o assunto só colabora para esse distanciamento social”, comenta. “O assunto suicídio deveria fazer parte, de forma muito natural, da roda de amigos, nas escolas, casas religiosas e dentro das casas”, complementa.

Dessa forma, o movimento Setembro Amarelo é estimulado mundialmente pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio e consiste em iluminar ou sinalizar locais públicos com faixas ou símbolos amarelos. Os 70 endereços do CVV em todo o país vão colocar uma faixa amarela na sua fachada, e seus voluntários buscam o apoio de municípios, estados e da federação para iluminar ou identificar monumentos e prédios públicos durante todo o mês de setembro.

Para participar da Campanha, qualquer pessoa pode iluminar ou identificar a fachada de uma casa ou prédio, com balões, fitas ou panos amarelos. Ou ainda em dez de setembro, às 20 horas, acendendo uma vela próximo de uma janela, em sinal de respeito àquelas pessoas que romperam com a vida, e a tantas que sofrem com esta situação.

Fatores

De acordo com estudos feitos pela OMS há diversos fatores que podem levar uma pessoa ao suicídio, estes podem ser de ordem psicopatológica, pessoal, psicológica e social.

Psicopatológicas
1. Depressão endógena, esquizofrenia, alcoolismo, dependência de drogas e distúrbios de personalidade.
2. Modelos suicidas: familiares, pares sociais, histórias de ficção e/ou notícias veiculadas pela mídia.
3. Comportamentos suicidas prévios.
4. Ameaça ou ideação suicida com plano elaborado.
5. Distúrbios alimentares (bulimia).

Pessoais
1. Ter entre 15 e 24 anos ou mais de 45.
2. Morte do cônjuge ou de amigos íntimos.
3. Presença de doenças de prognóstico reservado (HIV, câncer, etc.).
4. Hospitalizações frequentes, psiquiátricas ou não.
5. Família desagregada: por separação, divórcio ou viuvez.

Psicológicas
1. Ausência de projetos de vida.
2. Desesperança contínua e acentuada.
3. Culpabilidade elevada por atos praticados em experiências passadas.
4. Perdas precoces de figuras significativas (pais, irmãos, cônjuge, filhos).
5. Ausência de crenças religiosas.

Sociais
1. Habitar em meio urbano.
2. Desemprego.
3. Migração.
4. Acesso fácil a agentes letais, tais como armas de fogo ou pesticidas.
5. Estar preso.

Problema de Saúde Pública

A Organização Mundial da Saúde – OMS lançou recentemente um “Manual de Prevenção ao Suicídio”, que apresenta Diretrizes nacionais de prevenção do suicídio. O manual é voltado para profissionais das equipes de saúde mental dos serviços de saúde, com especial ênfase às equipes dos Centros de Atenção Psicossociais (Caps). A iniciativa é parte da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio, que visa a redução nas taxas de suicídios e tentativas e os danos associados com os comportamentos suicidas, assim como o impacto traumático do suicídio na família, entre amigos e companheiros(as), nos locais de trabalho, nas escolas e em outras instituições.

A atenção aos processos que envolvem o suicídio é reconhecidamente um problema de saúde pública e também fazem parte da atenção designada nos serviços oferecidos na rede privada de saúde, por meio dos planos de saúde.

Para ter acesso ao Manual de Prevenção ao Suicídio”, lançado pelo Ministério da Saúde, acesse o link abaixo:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_editoracao.pdf

 

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