Falamos muito sobre o câncer nestes últimos dois meses. Durante o mês de outubro trouxemos várias informações sobre o câncer de mama, mês em que se realiza a campanha do “outubro rosa”. No mês de novembro foi a vez da campanha do “novembro azul”, mês em que se discute e conscientiza a população masculina sobre o câncer de próstata.

Dessa forma, considerando que o câncer é a segunda principal causa de mortes no Brasil, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, trazemos novamente informações relevantes sobre o câncer e o desenvolvimento de campanhas de conscientização.

Referencialmente, o dia 27 de novembro foi instituído como o dia internacional de combate ao câncer pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil o dia nacional de combate ao câncer foi instituído pelo Ministério da Saúde em 1988, por meio da Portaria 707. Entretanto, a data é apenas simbólica, pois as campanhas de prevenção e conscientização são realizadas durante todo o mês de novembro.

A portaria estabelece que a data seja uma oportunidade para evocar o importante significado histórico das entidades e instituições de combate ao câncer, de consagração aos inúmeros e valiosos serviços prestados ao país e proporcionar importante mobilização popular quanto aos aspectos educativos e sociais na luta contra o câncer.

A data estabelece ainda um marco referencial de luta contra o câncer, mas, sobretudo, procura fomentar as campanhas de prevenção, orientação e incentivo aos beneficiários sobre a importância de realizarem exames preventivos dos principais tipos de câncer, como o de mama, colo de útero, próstata, intestino e pele.

Como dito anteriormente, o câncer é a segunda principal causa de mortes no Brasil, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Apesar de muitas vezes o prognóstico não ser satisfatório, diversos óbitos podem ser evitados com o descobrimento precoce da doença.

É alarmante os números progressivos da doença no Brasil e no mundo. A maioria deles relacionados principalmente com hábitos de vida pouco saudáveis. Estima-se que o número de casos da doença poderá dobrar nas próximas décadas, principalmente nos países de baixa renda. Porém, vale destacar que a doença não escolhe cor, idade ou sexo, podendo atingir toda a população e também qualquer órgão do nosso corpo.

As campanhas realizadas nos chama atenção para os principais e mais nocivos tipos de câncer que acometem a população brasileira, sendo estes o câncer de pele, próstata, mama, traqueia, brônquios e pulmão, cólon e reto.
Entre as mulheres, o principal causador de mortes é o câncer de mama. Já nos homens, o câncer de pulmão é o maior responsável pelos óbitos.

É fundamental conhecer os tipos de câncer, bem como seus fatores de risco, além do que é necessário desenvolver hábitos eficazes para a prevenção dessa doença.

Veja a seguir algumas dicas para prevenir-se do câncer, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA):

– Não fume. O cigarro possui substâncias tóxicas e cancerígenas;

– Evite bebidas alcoólicas. O álcool está relacionado com câncer principalmente na região da boca e esôfago;

– Alimente-se bem. Inclua em suas refeições vegetais e evite alimentos fritos, gordurosos e a ingestão de carne em excesso;

– Pratique atividades físicas. Pelo menos 30 minutos de exercícios todos os dias melhoram a qualidade de vida e protege contra várias doenças;

– Evite tomar sol nos períodos entre 10 e 16 horas. A exposição desprotegida está bastante associada aos casos de câncer de pele;

– Mulheres: Realizem exames preventivos ginecológicos, exame clínico das mamas e mamografia, quando atingirem a idade adequada. O diagnóstico precoce pode salvar vidas;

– Realize exame de sangue oculto nas fezes após os 50 anos. O exame pode ajudar a diagnosticar o câncer colorretal;

– Escove sempre os dentes e procure regularmente um odontologista.

Centro de Combate ao Câncer

O Centro de Combate ao Câncer, localizado na cidade de São Paulo, é referência no tratamento e diagnóstico do câncer. O Centro de Combate ao Câncer possui certificação e reconhecimento internacional, foi o primeiro Centro Oncológico a receber a certificação de qualidade e excelência Joint Comission International, tendo sido classificado como a líder mundial no aprimoramento da Qualidade da Assistência na área da Saúde.

Recebeu ainda a certificação de qualidade emitidopela Acreditação Canadense. No Brasil foi a o primeiro Centro Oncológico a receber a certificação graú máximo de qualidade e aprimoramento de técnicas.

Em dezembro de 2010 o Centro de Combate ao Câncer iniciou uma parceria com o Hospital Sepaco, localizado na Vila Mariana, na cidade de São Paulo, para atendimento oncológico dos beneficiários de seu sistema de autogestão, ampliando sua área de cobertura e atendimento.

O Centro de Combate ao Câncer e o Hospital Sepaco faz parte da rede credenciada dos seguintes planos de saúde:

Abet

Golden Cross Assistência Internacional

Mapfre Saúde

Bradesco Saúde

Maritima Saúde

Bupa

Mediservice

Cabesp

Metrus

Caixa Seguros Saúde

Notre Dame

Care Plus

Omint

CASSI

Plano de Saúde Itaú

Fundação Cesp

Sul America

Gama

Unibanco Saúde

Hospital Albert Ainstein oferece tratamento diferenciado para câncer raro

O Hospital Albert Ainstein também oferece técnicas e tratamentos avançados no combate ao câncer. Foi o primeiro Hospital a instituir um tratamento inédito no Brasil contra o câncer neuroendócrino. Sendo Pouco conhecido e raro entre a população, o tumor neuroendócrino é uma proliferação anormal de células neuroendócrinas – linhagem de células com funções distintas dependendo do órgão em que se encontram.

Esse tratamento foi desenvolvido no Hospital Dijkzigt, da Universidade Erasmus, em Roterdam, na Holanda. As pesquisas foram iniciadas em 2000 e concluídas em 2006. Pensando sempre em seu paciente, o HIAE foi o pioneiro na introdução desse tratamento na América Latina, em outubro de 2006.

“O tratamento tornou-se possível no Einstein graças ao espírito inovador de seu corpo clínico, ao comprometimento dos serviços de apoio (Enfermagem, Físicos e Medicina Nuclear) e ao compromisso do hospital com o paciente. Tratar de uma doença rara e pouco frequente como essa, implica numa dedicação muito maior”, enfatiza a equipe técnica”.

Novas armas no tratamento do câncer

O Hospital Albert Einsten oferece ainda novos procedimentos, como a terapia dirigida e as nanopartículas, que reduzem efeitos colaterais adversos e preservam tecidos saudáveis

A terapia é inovadora e consiste em preservar os tecidos saudáveis e reduzir os efeitos colaterais, considerando que estes são os principais desafios no tratamento medicamentoso do câncer. E, graças à tecnologia, novas opções caminham para minimizar e solucionar esses problemas, como a terapia dirigida e as nanopartículas.

“Diante dos muitos efeitos colaterais reconhecidos no tratamento com a quimioterapia convencional, pouco seletiva e por isso bastante tóxica, a pesquisa médica voltou-se a tecnologia buscando inovações na terapia contra o câncer”, afirma Dr. Artur Malzyner, oncologista clínico do Einstein.

Na terapia dirigida, os medicamentos incluem moléculas individuais capazes de atacar ou inativar complexos de sobrevivência próprios das células cancerosas ou do seu ambiente de crescimento, explica o especialista.

Já os tratamentos com nanopartículas, micro partículas inovadoras ainda na medicina, são medicamentos formados por quimioterápicos convencionais e complexos moleculares que direcionam o remédio apenas para células tumorais. “Este complexo de droga e seu ‘envelope de entrega’ obtidos por nanotecnologia dá a este grupo a denominaçao de nanofármacos.”

A utilização de nanopartículas viabiliza tratamentos mais eficientes, com grande redução dos efeitos colaterais. Os efeitos colaterais estão entre os principais responsáveis pelo sofrimento do paciente e das reduções de dose que o oncologista é obrigado a fazer durante a quimioterapia. Fato que diminui muito a eficiência do tratamento.

Os efeitos das quimioterapias são causados devido à baixa seletividade, ou seja, atuam sobre células tumorais e sadias de maneira pouco discriminada. As nanopartículas permitem ao quimioterápico atividade 100 vezes maior sobre o tecido tumoral, poupando os tecidos sadios, diminuindo assim os efeitos colaterais.

No Brasil, o Einstein é umas das instituições que já utiliza a técnica em tumores sólidos, como os de mama, ovário e sarcomas. “Além dos tratamentos já estabelecidos, atualmente existem diversas nanopartículas em desenvolvimento e estudo para o tratamento de tumores de mama, pâncreas, sarcomas, pulmão, linfomas, leucemias e do sistema nervoso central.”

Listamos para você os planos de saúde que oferecem cobertura pelo Hospital Albert Ainstein:

Allianz

Bradesco

Care Plus

Gama Saúde

Lincx

Maritima

Mediservice

Notredame

One Health

Omint

Saúde Itaú

Porto Saúde

Sulamérica

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