Fique atento a estes 5 sintomas
Ninguém gosta de sentir dor, nem de vez em quando, certo? Então, imagine o quanto é desagradável sentir dor o tempo todo, todos os dias, por semanas, meses, anos… Pois é, esta é a realidade de quem sofre de fibromialgia. Você já ouviu falar deste distúrbio? Neste artigo, explicamos melhor alguns dos principais sintomas e temos também algumas dicas para conviver com este problema. Confira!
Como sei se tenho fibromialgia?
Também é conhecido como SFM – Síndrome de Fibromialgia ou Síndrome de Joanina Dognini, este distúrbio ainda tem causas desconhecidas. É a segunda condição que mais afeta ossos e músculos, perdendo apenas para a artrite. A doença atinge entre 2% e 8% dos brasileiros e quase e mais de 90% dessas pessoas são mulheres com mais de 30 anos. Homens, crianças e adolescentes também podem sofrer de fibromialgia, apesar de ser mais raro.
O diagnóstico é clínico, pois não há exames que comprovem a fibromialgia. Uma boa entrevista pode diagnosticar a fibromialgia logo nas primeiras consultas e descartar outros problemas. Possivelmente, porém, o médico pedirá alguns exames de sangue para descartar outras doenças com sintomas semelhantes.
Ainda que não se saibam as causas, o histórico familiar e doenças reumáticas podem desencadear a patologia. Outros fatores que influenciam são traumas emocionais ou físicos e estresse crônico. Para buscar o diagnóstico conte com os médicos de seu plano de saúde. A Sociedade Brasileira de Reumatologia preparou um vídeo bem esclarecedor sobre o problema, clique aqui para saber mais.
Quais os principais sintomas da fibromialgia?
Agora que você já entendeu melhor como se faz o diagnóstico, saiba quais os sintomas que mais acometem quem sofre da doença:
Dores
O principal sintoma da fibromialgia é a dor por todo o corpo. Os relatos são de dores nos ossos, na carne, ou ao redor das articulações. A sensibilidade ao toque aumenta e há pacientes que não suportam nem um abraço. Essa dor, em geral, piora no fim do dia, mas em muitos casos pode vir também pela manhã. Outras queixas relacionadas são: sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes, maior sensibilidade a cheiros e barulhos fortes, ou até mesmo mudança no clima. Todos os sintomas podem ser contínuos (crônicos) ou surgirem com maior ou menor frequência.
Distúrbios do sono
A dificuldade para dormir é relatada por quase 95% dos pacientes. Alguns enfrentam problemas para ter um sono profundo. O cansaço ao levantar muitas vezes parece maior do que era na hora de deitar. Outros, apresentam desconforto nas pernas ao deitar na cama e só melhoram ao se mexerem ou começarem a andar. Também ocorre a apneia do sono que, por si só já interfere na qualidade do sono e causa sonolência excessiva durante o dia.
No passado, entendia-se que era o déficit de sono e mudanças no humor que causavam as dores da fibromialgia. Porém, ao contrário, eles são consequência dessas dores, pois decorrem da ativação de um sistema de stress crônico.
Alterações de memória e atenção
Quem tem fibromialgia queixa-se bastante de dificuldades com a memória e atenção. Isso, porém, não se deve a lesões no cérebro, mas sim às dores crônicas. O cérebro, assim como dá conta de outras tarefas do corpo, deve lidar também com as dores. Isso implica gasto de energia mental e, por isso, muitas vezes a memória e a atenção acabam sendo prejudicadas.
Fadiga
É outro sintoma bastante comum. Por estarem geralmente cansados, os pacientes não toleram muito exercício físico, que poderia aumentara disposição. Esse cansaço também pode ser uma sensação contínua de exaustão física e/ou emocional, ao ponto de atrapalhar o dia a dia. A fadiga pode aumentar independentemente da atividade realizada, mas também pode ficar mais forte em casos de inatividade prolongada.
Depressão
Metade dos pacientes com fibromialgia apresentam depressão. Apesar disso, é muito importante entender que, as dores não são uma espécie de máscara para a depressão; elas são comprovadamente reais. Contudo, um paciente depressivo que também tem fibromialgia experimenta uma espécie de ciclo vicioso. Quem sofre de depressão pode encontrar mais dificuldade em aderir ao tratamento, o que leva ao aumento das dores, agravando todo o processo. Se houver o diagnóstico de depressão ela deve ser devidamente tratada. Outros transtornos psiquiátricos que podem afetar quem tem fibromialgia são: ansiedade, transtorno bipolar, estresse pós-traumático e outros menos comuns.
Como tratar a fibromialgia?
A fibromialgia é uma síndrome que não tem cura e também não possui um tratamento específico e exclusivo. As abordagens têm como objetivo melhorar a condição de vida do paciente. Quem sofre com a fibromialgia sabe que um tratamento mal feito ou eventualmente a falta dele traz consequências sérias na vida cotidiana. Em razão das dores e outros sintomas, o paciente pode ter dificuldade de exercer seus papéis nos âmbitos familiar, social e profissional.
Nem todos os pacientes recebem o mesmo tratamento, já que a síndrome se manifesta de maneiras diferentes em cada pessoa. Os cuidados geralmente envolvem ações farmacológicas com remédios (para aliviar as dores, por exemplo) e ações não farmacológicas, como suporte psicológico, exercício físico de baixo impacto, dieta, acupuntura dentre outros. De toda forma, o autocuidado é fundamental e, para isso, é muito importante que haja um bom relacionamento médico-paciente, baseado na confiança.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia preparou um vídeo bem esclarecedor sobre o problema, clique aqui para saber mais.
Caso você seja diagnosticado com fibromialgia, é muito importante também que sua família, amigos e colegas de trabalho tenham ciência de sua condição. Alguns pacientes às vezes precisam conviver com pessoas que duvidam de seu problema o que atrapalha em muito a recuperação. Dedique-se também a perceber quais fatores agravam seus sintomas e busque com seu médico as melhores medidas para contorná-los.
Sempre vale lembrar que apesar de não haver cura para a fibromialgia, o acompanhamento médico pode trazer excelentes resultados, especialmente quando coordenado com a mudança de hábitos.
E então, conhece alguém que apresente os sintomas da fibromialgia? Que tal compartilhar este artigo? E se você tiver alguma dúvida sobre planos de saúde, planos assistenciais ou assistência à saúde envie utilize os espaços abaixo pra fazer sua sugestão e nós entraremos em contato.