Planos de Saúde podem realizar tratamento do novo Coronavírus.
Espalhando-se rapidamente por várias regiões do mundo, o coronavírus está em vias de ser considerado uma pandemia. Vários países, dentre eles o Brasil, estão em alerta e a postos para evitar que a disseminação aumente. Autoridades em saúde garantem que a grande arma contra o vírus é a prevenção.
Mas, você sabe como se prevenir? Conhece os sintomas? E se precisar de atendimento, sabe se poderá contar com seu plano de saúde? Continue a leitura e fique sabendo dessas e de outras respostas sobre este vírus que cresce pelo planeta.
O que é o coronavírus?
Coronavírus é o nome dado a uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Alguns deles levam, inclusive, a doenças graves. Têm este nome, pois sua forma lembra a de uma coroa. Essa família não é totalmente desconhecida de nós, pois os vírus que causaram as Síndromes Respiratórias SARS, identificada em 2020, e MERS, em 2012, também pertencem a ela. O vírus que agora se espalha pelo mundo foi identificado no final do ano passado e a doença provocada por ele tem um nome específico: COVID-19.
Alguns sinais comuns da infecção causada pelo coronavírus são febre, tosse e dificuldade para respirar. Casos mais graves incluem pneumonia, síndromes respiratórias graves, insuficiência renal e até mesmo morte.
Transmissão
A forma de transmissão do coronavírus ainda está sendo investigada, mas já se sabe que a doença se espalha pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas. Por exemplo, saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
O período médio de incubação é de 5 dias, podendo chegar até a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. De maneira geral, a possibilidade de transmissão do vírus existe durante os sete primeiros dias após o início dos sintomas. Contudo, já há dados preliminares sugerindo que a transmissão possa ocorrer mesmo em casos assintomáticos.
Após a identificação do 13º caso de coronavírus no Brasil, na primeira semana de março, o Ministério da Saúde alterou os critérios de classificação. Com isso, todas as pessoas que chegarem ao Brasil de países da América do Norte, Europa e Ásia, e tiverem sintomas como febre, coriza, tosse, falta de ar poderão ser considerados casos suspeitos.
Para saber se uma pessoa foi ou não contaminada, somente consultando um médico. Não há necessidade de pânico de acordo com todos os órgãos mundiais que monitoram a transmissão do vírus.
Mas, se for realmente necessário (continue a leitura e vamos te dar todas as dicas) você deve, sim, procurar orientação profissional, inclusive do seu convênio médico.
Coronavírus e os Planos de Saúde
Informações divulgadas pela mídia especializada dão conta que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garante a cobertura de tratamento aos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
Para o diagnóstico deve ser realizado por exame clínico, feito pela equipe médica de atendimento. Esse primeiro diagnóstico não depende, portanto, da realização de exames laboratoriais.
Quanto ao tratamento, ele será realizado de acordo com a segmentação do convênio médico (ambulatorial ou hospitalar). Porém, a cobertura não se estende aos exames para detecção do coronavírus. Estes exames devem ser realizados por laboratórios da rede pública, de acordo com os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico laboratorial não é coberto pelos planos de saúde. Ele é feito a partir da coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). São necessárias duas amostras na suspeita do coronavírus (COVID-19), que serão encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico é feito com a coleta de amostra de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). De acordo com o Ministério da Saúde, os casos devem ser analisados individualmente. Os graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento. Já os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização. Neste caso, também devem ter acompanhamento com médico (do sistema público ou credenciado ao plano de saúde) com a adoção de medidas que lhe contamos a seguir.
Tratamento
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. Recomenda-se repouso e consumo de bastante água. Outras medidas bastante conhecidas (para o tratamento de gripe, por exemplo) também podem ser adotadas:
• Fazer uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Manter umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
Importante: Ao surgirem os primeiros sintomas, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Prevenção
As medidas de prevenção e que podem evitar a disseminação do coronavírus são simples, porém, altamente eficazes:
• Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas ou que apresentem sintomas da doença;
• Lavar as mãos frequentemente, em especial após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente. Se não houver água e sabonete, usar álcool gel.
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Limpar e higienizar objetos e superfícies tocados com frequência;
Surto, epidemia e pandemia
Em alguns lugares fala-se que o coronavírus é uma epidemia, em outros, um surto e o medo de uma pandemia já é real. Mas, você sabe a diferença entre esses conceitos? Confira:
Surto: aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica.
Epidemia: ocorrência simultânea de surtos em várias regiões do município, estado ou país.
Pandemia: quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta.
Muitas informações são divulgadas com o intuito de causar pânico na população, mas este não é o caso, de acordo com os órgãos responsáveis. O Ministério da Saúde, inclusive, criou um app para tirar dúvidas sobre as fake News referentes ao assunto. Para instalar no IOS: https://apple.co/2Vnve6X e no sistema Android: https://bit.ly/2JYecHd
De toda forma, como dissemos, não é o caso para pânico, mas sim, para atenção. O Ministério da Saúde tem oferecido informações para hospitais e médicos, inclusive de planos de saúde, para atualizações e agilidade nos serviços.
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