Com as #NãoaoPartoAgendado e #PartoAdequado, a Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI) lançaram no mês passado uma campanha para conscientizar mães e profissionais de saúde sobre os riscos e as desvantagens do parto programado.
O projeto Parto Adequado conta ainda com o apoio do Ministério da Saúde, e envolve também a participação de 42 hospitais e mais de 34 operadoras de planos de saúde de todo o país.
A Campanha lançada nacionalmente, orienta para que se evite a realização de cesáreas antecipadas e desnecessárias, especialmente em ocasiões em que, devido às férias, festas de fim de ano e carnaval, onde nestes períodos é notório o aumento no número desse tipo de cesárea, principalmente para atender a conveniência da família e de até mesmo de médicos e profissionais de saúde, o que leva a prematuridade dos bebês.
Levantamentos feitos pelo Hospital Albert Einstein, constatou que os meses de dezembro a fevereiro são os períodos em que se nota um aumento significativo de cesáreas desnecessárias, agendadas em função das diversas datas comemorativas. A campanha pretende reforçar a atenção exatamente neste período, mobilizando os profissionais de saúde e alertando toda a sociedade sobre os riscos das cirurgias cesarianas sem necessidade.
Respeite o tempo do seu bebê, essa é a mensagem central da campanha. Considerando que para o nascimento, não há feriado: evite o parto agendado, escolha o #partoadequado. A Campanha quer utilizar o alcance das mídias sociais para a divulgação de informações sobre as vantagens e os mitos relacionados ao parto normal e destacam a importância de práticas baseadas em estudos científicos.
A iniciativa da Campanha visa também estimular a participação das equipes de saúde atuantes nos hospitais participantes do projeto #PartoAdequado e demonstrar as mudanças e os impactos positivos na assistência prestada por essas instituições.
O Hospital Albert Einstein, que faz parte da rede credenciada de inúmeros Planos de Saúde comercializados pela Segurar Saúde, já se coloca como líder do desenvolvimento do Projeto em suas unidades, focando principalmente na educação e na informação das pacientes sobre as vantagens de se aguardar o ciclo da gestação, preferêncialmente, aguardando o início do trabalho de parto, períodos em que o bebê está pronto.
Os riscos do parto programado
Respeitar o momento natural do parto diminui várias complicações, como as pulmonares, icterícia, capacidade de manter a temperatura, capacidade de sucção para que se estabeleça uma boa amamentação.
A Campanha leva em consideração alguns estudos científicos para sustentar que bebês nascidos de cesarianas apresentam riscos maiores de dificuldades respiratórias e são frequentemente internados em UTI neonatal.
A cesáreana quando não tem indicação clínica, aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para canadian drugs cialis generic o recém-nascido e aumenta em três vezes o risco de morte da mãe. Estudos indicam ainda que, cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados ao parto prematuro.
Em cesarianas desnecessárias, o recém-nascido pode sofrer complicações respiratórias imediatas, e se o parto for realizado antes das 39 semanas de gestação, o nascimento pode ocorrer antes da completa maturação pulmonar do bebê. E como em toda intervenção cirúrgica, existe risco de mortalidade derivada do próprio ato cirúrgico ou da situação vital de cada paciente.
Para a coordenadora do projeto Parto Adequado na ANS, Jacqueline Torres, “não há evidências científicas que justifiquem agendar um parto com antecedência, salvo algum risco claro para a saúde da mãe e do bebê. Por isso é importante se informar, buscar a opinião de outros profissionais, conversar com o seu médico. A mulher tem o direito de ser informada e ser parte ativa na decisão viagra los angeles do tipo de parto”, ressalta.
As vantagens do parto natural
O parto natural é um momento importante para o amadurecimento para o bebê. Pesquisas revelam que a passagem do bebê pelo canal vaginal, coloca em contato com bactérias naturalmente presentes nessa área do corpo da mulher, o que fortalece o seu sistema imunológico e que serão capazes de previnir o desenvolvimento de alergias e outros problemas de saúde no futuro.
O parto natural não representa nenhum sofrimento para a criança, pelo contrário, a experiência do nascimento através das graduais contrações musculares do corpo da mãe, favorece a prontidão para o nascimento e o contato com o mundo. Ritmo cardíaco, fluxo sanguíneo e maturação pulmonar são gradativamente trabalhados. A ciência já demonstrou também que hormônios naturalmente atuantes durante o trabalho de parto favorecem o vínculo entre mãe e bebê, o aleitamento materno e a recuperação pós-parto.
Estratégias e resultados para estímulo ao Parto Adequado
Os incentivos da ANS para o parto normal deram inicio no segundo semestre de 2015, por recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), durante este período os resultados positivos se contabilizam, foram registrados uma taxa de 7,4 pontos percentuais de partos normais na rede privada, registrando pela primeira vez em 10 anos a reversão dos altos números de cirurgias cesáreas.
As práticas em decorrência viagra vision changes do projeto, estão forçando os estabelecimentos de saúde a buscar adequações e reestruturações em seus recursos humanos e na estrutura hospitalar, incorporando equipes multiprofissionais nos hospitais e maternidades; capacitando os profissionais para ampliar länger mit viagra a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, a equipe e as próprias gestantes; e promovendo ainda a revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.
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Os dados já revelam que nos 42 hospitais públicos e privados que estão desenvolvendo as iniciativas para o estímulo ao parto natural, a taxa de partos normais passou de 19,8% stendra vs cialis em 2014 (média) para 27,2% em setembro de 2015. A redução da taxa de cesáreas para 72,8% após a implantação do projeto equivale ao salto que o índice deu em praticamente uma década – de 2006 a 2015 – período em que passou de 75,5% para 85,5%. (fonte: ANS)