A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez no mundo pelo médico neurologista Alois Alzheimer, ele relatou e descreveu os processos progressivos e degenerativos das funções cerebrais em função da doença.

A partir das descobertas do médico alemão, muitos avanços se deram no campo de estudos da doença, hoje sabe-se que o Alzheimer afeta o sistema nervoso central num processo degenerativo irreversível que incide em demência e redução progressiva da memória e da função cognitiva global, deterioração das habilidades intelectuais, nas atividades ocupacionais e sociais, sendo responsável por 65% de todos os casos de demência.

O Ministério da Saúde estima que 1,2 milhão de pessoas no Brasil possuem o Alzheimer. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) 6% dos idosos desenvolveram a doença que não tem cura.
Ainda não se sabe exatamente quais as causas para o Alzheimer, sabe-se porém, que existem fatores genéticos e comportamentais.

Aspectos clínicos e sintomas

O Alzheimer é mais comumente relatado em pacientes com mais de 65 anos de idade, mas ocasionalmente pode ser evidenciado em pacientes com menos de 50 anos. O índice é de 1 a 6% de toda a população até 65 anos, a prevalência aumenta consideravelmente com o aumento da idade, podendo chegar até 50% das pessoas com 85 anos de vida.

O aspecto clínico da doença de Alzheimer pode ser variado e está dividido em quatro estágios progressivos – Estágio I (inicial), Estágio II (moderado), Estágio III (grave) e Estágio IV (terminal), cada um destes estágios podem durar de 2 a 3 anos. A sobrevida de um paciente diagnosticado com a doença é de 7 a 10 anos de vida.

No primeiro Estágio da doença o paciente pode demonstrar pequenas alterações de memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais. Nesta fase já é possível identificar lapsos e deterioração nas funções http://cialis-canada-pharma.com/

intelectuais, embora bem variáveis. Neste estágio é comum ainda alterações de personalidade, desinteresse, apatia e inibição. Desconfiança e paranóia também podem ocorrer.

No início da doença, os pacientes podem ainda apresentar sinais de depressão, provavelmente pela percepção de seu próprio declínio. Podem ainda apresentar euforia, agitação, andar sem destino, perda da iniciativa e emudecimento afetivo.

No Estágio II, moderado, o paciente já começa a apresentar dificuldades na fala, comprometimentos na coordenação motora, ansiedade e insônia, nesta fase o comprometimento das funções intelectuais já são mais acentuadas e perceptíveis. Nesta fase os pacientes já apresentam também perda da capacidade de julgamento das percepções da própria doença.

O Estágio III, já é a forma grave da doença e nela se apresenta a resistência à execução de tarefas simples do dia a dia; incontinência urinária e fecal, dificuldades para comer e deficiência motora. Estes sintomas já são a porta de entrada para o estágio IV considerando terminal. Neste estágio o paciente já está imobilizado, cialis from canada

sem controle das funções do organismo, não se comunica e não consegue deglutir. As crises convulsivas generalizadas podem aparecer em 10% dos casos. A morte normalmente ocorre por complicações respiratórias.

Causas

As causas para o surgimento do Alzheimer ainda é um mistério para cientistas, a maioria dos estudos são inconclusivos, o ponto chave para o surgimento da doença esta no processo de envelhecimento. Entretanto, estudos sinalizam que os fatores são multiplus, incluindo genéticos, idade e estilo de vida.

Estudos indicam que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, fatores ligados a doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.

É preciso compreender que a demência no processo de envelhecimento esta associada a aterosclerose e pode também levar ao surgimento de alterações cognitivas.

O surgimento da demência pode estar associada a lesões vasculares, geralmente pequenos infartos cerebrais (pequenas tromboses), causadas por obstruções de uma artéria de pequeno porte, são aparentemente silenciosas e assintomáticas. Porém, esse infartos silenciosos podem justificar alterações cognitivas importantes em pacientes idosos, como por exemplo a deterioração intelectual, déficit de memória recente e desorientação no tempo e no espaço, sem que haja necessariamente

um comprometimento do nível de consciência.

Por outro lado, os mecanismos que causam a doença de Alzheimer afetam o sistema nervoso central, bem mais incapacitante e geralmente de degradação rápida até a dependência total, porém, os mecanismos causadores da demência podem ser desencadeantes para o Alzheimer.

Medidas para evitar o Alzheimer

Pesquisadores americanos divulgaram algumas medidas que poderiam evitar milhões de casos de Alzheimer em todo o mundo. Os fatores estão diretamente ligados ao estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.

A pesquisa apontou que metade dos casos de Alzheimer se deve a falta destas medidas comportamentais e que uma redução de 25% nestes fatores de risco já seriam suficientes para evitar até 3 milhões de casos.

A pesquisa foi divulgada na revista científica The Lancet e apresentada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, na cidade de Paris.
O fato mais agravante no surgimento da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguindo pelo tabagismo (14%) a falta de exercícios físicos (13%), depressão (11%), hipertensão (5%), obesidade (2%) e diabetes (2%).

Os pesquisadores indicam que juntos, estes fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% de todos os casos no mundo.

A pesquisa surpreende ao revelar que os fatores ligados ao estilo de vida, como o baixo nível educacional, a falta de atividade física e o tabagismo parecem ser os fatores número um para o surgimento da doença.

As atividades intelectuais são comprovadamente limitadores para o aparecimento do Alzheimer, pessoas que estudam mais formam mais conexões entre os neurônios e são menos propensas a apresentar sintomas e lapsos como a perda da memória, cialis from canada